Para você que ainda não me conhece, minha história na Fisioterapia iniciou com muitas dores de coluna lombar. Eu fazia ballet por muitos anos, desde pequena, e tinha muitas dores lombares, principalmente na adolescência. Descobri que tinha uma patologia na coluna vertebral, congênita, que gerava essas dores.
Em um momento da minha vida, eu estava lendo o livro “Feliz Ano Velho, do Marcelo Rubens Paiva e tive o insight que eu precisava para tomar a decisão de cursar Fisioterapia. Sempre desejei ir para um caminho dentro da fisioterapia ligado à coluna vertebral, devido ao meu histórico. Inclusive, meu trabalho de conclusão do curso foi sobre esse tema, falando sobre as relações posturais da coluna e as dores.
As doenças e os porquês delas sempre me intrigava, porque era um trabalho que eu queria fazer em mim também. Quando eu me formei, meu sonho era fazer o curso de RPG do P.F. Souchard, que na época era super famoso. Realizei esse sonho depois de quatro anos de formada e mergulhei fundo nesse trabalho do RPG.
Depois da RPG, fui buscar um trabalho sobre as disfunções da DTM, que é a articulação temporomandibular e das desordens oclusais que influenciam na postura. Essas relações foram abrindo mais a minha mente, fui estudando mais sobre cadeias musculares e fiz o curso de GDS. Essa especialização me abriu mais o olhar e conforme eu vinha trabalhando as pessoas, eu sentia que precisava de mais movimento nas minhas sessões, então fiz a formação de pilates pela Stott Pilates.
Fiz microfisioterapia e leitura biológica para entender melhor as origens dos sintomas e o estudo da Fáscia entrou para complementar todo esse caminho que eu fui traçando. Surgiu então o método move flow, que trabalha a Fáscia em movimento através do uso de bolas texturizadas.